A Tecnologia USINAVERDE
O processo USINAVERDE de tratamento térmico e geração de energia a partir dos resíduos urbanos é precedido por criteriosa seleção manual/mecânica de todos os materiais recicláveis – garrafas “pet”, papelão, latas de aço e de alumínio, vidros, etc. que serão destinados à indústria de reciclagem.
Somente são submetidos ao tratamento térmico a matéria orgânica e os resíduos combustíveis não recicláveis (papel e plástico contaminado com matéria orgânica, etc) ou seja, exatamente o material que seria destinado ao Aterro.
O tratamento térmico dos resíduos no forno ocorre, em média, a 950º C. A oxidação dos gases, na câmara de pós-queima, ocorre a +/- 1050°C, com tempo de residência de 2 segundos. As cinzas são recolhidas em arrastadores submersos em corrente de água e lançadas no decantador.
Os gases quentes (cerca de 1000º C) são aspirados através de uma Caldeira de Recuperação, onde é produzido vapor a 45 Bar de pressão e 420° C.
Os gases quentes (cerca de 1000º C) são aspirados através de uma Caldeira de Recuperação, onde é produzido vapor a 45 Bar de pressão e 420° C.
O vapor gerado pela caldeira acionará um Turbo-gerador com potência efetiva de 3,2 MW, gerando aproximadamente 0,6 MW de energia elétrica por tonelada de lixo tratado. É muito importante observar-se que a energia gerada é um sub-produto do processo de destinação final ambientalmente correta do lixo urbano e como tal uma Unidade de Tratamento de RSU jamais deve ser comparada com hidrelétricas ou termelétricas, cuja única função exclusiva é gerar energia . O processo USINAVERDE, além de aproveitar o potencial energético contido em resíduos que seriam simplesmente enterrados, contribui com a conservação da energia contida nos materiais segregados para fins de reciclagem (alumínio, metais ferrosos, vidros etc..)
Os gases exauridos da Caldeira de Recuperação são neutralizados por processo de lavagem em circuito fechado (lavadores e tanque de decantação) não havendo a liberação de quaisquer efluentes líquidos.
O processo de lavagem ocorre em dois estágios: no 1º estágio, ocorre a lavagem e redução da temperatura com o uso de spray jets; no 2º estágio os gases resfriados são forçados a passar por “barreiras” de solução de lavagem criadas por hélices turbinadas existentes no interior dos lavadores, ocorrendo o chamado “polimento dos gases”.
A solução de lavagem proveniente dos lavadores é recolhida em tanques de decantação onde ocorre a neutralização com as cinzas do próprio processo, hidróxido de sódio e a mineralização (decantação dos sais), retornando posteriormente ao processo de lavagem.
Restará no decantador um precipitado salino (concentração de cálcio e potássio) e material inerte, correspondendo a algo em torno de 8%, em peso, dos resíduos para tratados. Este material está sendo testado, em substituição à areia, na fabricação de tijolos e pisos. Um módulo de 150 ton/dia gera material suficiente para a produção de 1500 tijolos/dia (1 casa de 50 m2 por dia).
Os gases limpos, após passagem por eliminador de gotículas (demister), são liberados para a atmosfera pela chaminé.
Exaustores instalados imediatamente antes da chaminé garantem que todo o sistema de gases, desde o forno até a saída dos lavadores ocorra em pressão negativa.
O processo de lavagem ocorre em dois estágios: no 1º estágio, ocorre a lavagem e redução da temperatura com o uso de spray jets; no 2º estágio os gases resfriados são forçados a passar por “barreiras” de solução de lavagem criadas por hélices turbinadas existentes no interior dos lavadores, ocorrendo o chamado “polimento dos gases”.
A solução de lavagem proveniente dos lavadores é recolhida em tanques de decantação onde ocorre a neutralização com as cinzas do próprio processo, hidróxido de sódio e a mineralização (decantação dos sais), retornando posteriormente ao processo de lavagem.
Restará no decantador um precipitado salino (concentração de cálcio e potássio) e material inerte, correspondendo a algo em torno de 8%, em peso, dos resíduos para tratados. Este material está sendo testado, em substituição à areia, na fabricação de tijolos e pisos. Um módulo de 150 ton/dia gera material suficiente para a produção de 1500 tijolos/dia (1 casa de 50 m2 por dia).
Os gases limpos, após passagem por eliminador de gotículas (demister), são liberados para a atmosfera pela chaminé.
Exaustores instalados imediatamente antes da chaminé garantem que todo o sistema de gases, desde o forno até a saída dos lavadores ocorra em pressão negativa.
Contrariamente à maioria dos sistemas de limpeza dos gases e vapores da incineração de lixo urbano adotados no Mundo, que utilizam, principalmente, ‘filtros de manga’ de elevado custo de aquisição e manutenção, a rota tecnológica patenteada pela USINAVERDE para a neutralização dos gases e vapores tem como base uma solução de água alcalinizada com as cinzas do próprio processo e hidróxido de cálcio.
Analisando a tecnologia USINAVERDE à luz das recomendações da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), observamos a mais absoluta sintonia:
No processo USINAVERDE a oxidação térmica dos gases é completa, ocorrendo a uma temperatura de cerca de 1050º C e com excesso de ar na queima de 110%, o que se reflete na eliminação total do monóxido de carbono. Os resultados dos testes indicam, no máximo, 2 ppm de CO nos gases emitidos na chaminé. Por outro lado, o método de limpeza dos gases por absorção em solução de lavagem com pH alcalino mostra-se bastante eficaz.
O processo USINAVERDE utiliza sistemas fechados de gases de combustão (pressão negativa) e de lavagem com água alcalinizada em circuito fechado.
No processo USINAVERDE os resíduos são tratados a uma temperatura mínima de 850ºC, e os gases, na câmara de pós-combustão, são submetidos a uma temperatura de 1050ºC com tempo de residência mínimo de 2 segundos. As temperaturas são controladas automaticamente.
No processo USINAVERDE a oxidação térmica dos gases é completa, ocorrendo a uma temperatura de cerca de 1050º C e com excesso de ar na queima de 110%, o que se reflete na eliminação total do monóxido de carbono. Os resultados dos testes indicam, no máximo, 2 ppm de CO nos gases emitidos na chaminé. Por outro lado, o método de limpeza dos gases por absorção em solução de lavagem com pH alcalino mostra-se bastante eficaz.
O processo USINAVERDE utiliza sistemas fechados de gases de combustão (pressão negativa) e de lavagem com água alcalinizada em circuito fechado.
No processo USINAVERDE os resíduos são tratados a uma temperatura mínima de 850ºC, e os gases, na câmara de pós-combustão, são submetidos a uma temperatura de 1050ºC com tempo de residência mínimo de 2 segundos. As temperaturas são controladas automaticamente.
A tecnologia USINAVERDE também está absolutamente alinhada com o ‘Sumário para Formuladores de Políticas’ elaborado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC/ONU) quando recomenda especificamente a incineração de resíduos com geração de energia como rota preferencial para a destinação final dos resíduos urbanos, pois impede a formação do biogás de aterro responsável por 3% do total de emissões dos gases do efeito estufa.
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
O processo de certificação da Usina Modelo do CT USINAVERDE como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) foi elaborado em conjunto com o ‘CentroClima’ (IVIG/COPPE/UFRJ) e aprovado em 14 de outubro de 2005 pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima. O monitoramento das emissões do projeto foi concluído e emitida a Certificação pelo Bureau Veritas em outubro de 2007. O relatório completo do BVC encontra-se na Seção Notícias/Artigos. Os Créditos de Carbono apurados e certificados já podem ser comercializados. O projeto completo pode ser localizado no link http://acessibilidade.mct.gov.br/index.php/content/view/21087.html .
O processo de certificação da Usina Modelo do CT USINAVERDE como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) foi elaborado em conjunto com o ‘CentroClima’ (IVIG/COPPE/UFRJ) e aprovado em 14 de outubro de 2005 pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima. O monitoramento das emissões do projeto foi concluído e emitida a Certificação pelo Bureau Veritas em outubro de 2007. O relatório completo do BVC encontra-se na Seção Notícias/Artigos. Os Créditos de Carbono apurados e certificados já podem ser comercializados. O projeto completo pode ser localizado no link http://acessibilidade.mct.gov.br/index.php/content/view/21087.html .
O escopo do Projeto de MDL da Usina do CT USINAVERDE é, exclusivamente, a eliminação das emissões do gás metano que seria gerado caso a mesma matéria orgânica tratada termicamente fosse depositada em seu destino final atual (Aterro de Gramacho/RJ). Entretanto, nas Usinas comerciais este escopo poderá ser bastante ampliado, considerando:
a) A localização da Unidade ao lado de um aterro ou lixão desativado, com a captação do biogás e sua utilização como combustível auxiliar no processo ou mesmo na geração de energia adicional, dará margem a créditos de carbono oriundos da redução de emissão do metano (cerca de 50% da composição do biogás de aterro) gerado pelo material ali depositado.
b) A substituição da energia produzida a partir de combustíveis fósseis pela energia gerada a partir do lixo, considerada internacionalmente como fonte alternativa e renovável. No Norte do Brasil, por exemplo, parte expressiva da energia consumida é gerada em termelétricas a diesel.
c) Redução das emissões do transporte do lixo, durante a coleta e na transferência para o aterro, que em geral localiza-se distante dos centros geradores de resíduos.
a) A localização da Unidade ao lado de um aterro ou lixão desativado, com a captação do biogás e sua utilização como combustível auxiliar no processo ou mesmo na geração de energia adicional, dará margem a créditos de carbono oriundos da redução de emissão do metano (cerca de 50% da composição do biogás de aterro) gerado pelo material ali depositado.
b) A substituição da energia produzida a partir de combustíveis fósseis pela energia gerada a partir do lixo, considerada internacionalmente como fonte alternativa e renovável. No Norte do Brasil, por exemplo, parte expressiva da energia consumida é gerada em termelétricas a diesel.
c) Redução das emissões do transporte do lixo, durante a coleta e na transferência para o aterro, que em geral localiza-se distante dos centros geradores de resíduos.
[Fonte: http://www.usinaverde.com.br/]
Logo que assumi a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em abril de 2.000, me deparei com um grande desafio : o lixão a céu aberto de Mato Frio. Quando eu ia lá para conversar com aqueles brasileiros que viviam do que os outros jogavam fora, eu ficava com a garganta irritada e tossia, por causa da fumaça. Os incêndios ocorriam de maneira espontânea, devido ao gás metano . Muita mosca, cheiro de podre, urubus, chorume do lixo, e seres humanos que precisavam de ajuda . Quem nunca foi a um lixão fica chocado. Um cenário triste e deplorável (foto , acima, do Lixão do Mato Frio , em Rio Bonito, ano de 2.001, www.limpezariomeriti.blogspot.com) .
ResponderExcluirBasicamente uma usina de reciclagem de lixo consiste de uma esteira rolante, onde os funcionários vão separando os recicláveis, um separa papelão / papel, outro separa plásticos, metais, vidros, e assim por diante. Os materiais separados caem para um nível inferior e vão para a prensa hidráulica. Após prensados os materiais são vendidos em licitação (em geral na modadlidade de leilão). No final da esteira sobra a parte orgânica do lixo e rejeitos, que são separados, e os rejeitos vão para o aterro sanitário, e a parte orgânica fica nas leiras de compostagem.
MEIO AMBIENTE RIO DE JANEIRO
Newton Almeida
www.limpezariomeriti.blogspot.com