terça-feira, 15 de maio de 2012

GreenJobs Brasil

O GreenJobs é um projeto independente criado para facilitar a divulgação e o acesso a vagas para profissinais que trabalham com tecnologias sustentáveis, sejam eles Técnicos, Educadores, Gestores, Representantes e tantos outros...

Brasileiros podem debater tema da Rio+20 em site lançado pela ONU

Os brasileiros que desejem contribuir com as discussões sobre desenvolvimento sustentável, tema da conferência Rio+20, que a Organização das Nações Unidas (ONU) realiza no Rio de Janeiro em junho, pode enviar textos, fotos ou vídeos para o site http://www.ofuturoquenosqueremos.org.br.

A iniciativa, apresentada hoje (14) no Rio, faz parte de uma campanha de conversa global lançada mundialmente pela ONU, com versões para o árabe, chinês, espanhol, inglês, francês e russo, línguas oficiais das Nações Unidas.

De acordo com o diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic Rio) e porta-voz adjunto da Rio+20, Giancarlo Summa, a criação do site pretende mobilizar os brasileiros para que manifestem seu pensamento sobre como seria o futuro num mundo mais sustentável, apresentando problemas e sugestões.

“A discussão sobre desenvolvimento sustentável só será um sucesso se a opinião pública em cada país se envolver e fizer pressão sobre governos e empresas, com contribuições envolvendo o tripé economia, ambiente e social. A nossa proposta aqui no Brasil é envolver a sociedade civil nessa discussão, para que se manifeste sobre o que queremos para daqui a 20 anos”, explicou.

Summa ressaltou que parte do conteúdo postado será apresentada em telões de led no Riocentro, onde chefes de Governo e de Estado se reunirão durante a conferência. “Também estamos pensando em outras formas de fazer chegar diretamente ao governo brasileiro e a outros governos as propostas dessa conversa global, com formas mais inovadoras, com muita internet e pouco papel”, disse.

Ele explicou que o site estará no ar a partir de hoje e que vai receber as contribuições até o fim do ano. “O Brasil é um país muito conectado, onde a internet faz parte da vida de milhões de pessoas. Usando a rede, achamos que vamos influenciar as conversas sobre desenvolvimento sustentável”, destacou.

Para convocar a população a contribuir, foi produzida uma campanha multimídia exclusiva para o público brasileiro, intitulada Eu Sou Nós. Com depoimentos de pessoas famosas e brasileiros comuns, as peças serão veiculadas em televisão, rádio, jornais, revistas e internet. Além disso, uma série de anúncios será exposta em lugares púbicos explicando como participar da mobilização.

Outra iniciativa, também lançada hoje (14) pela ONU no Rio de Janeiro é a Agenda Total (AT), uma plataforma de conversação na internet que vai reunir todas as agendas da Rio+20, incluindo os eventos oficiais da ONU e os paralelos, promovidos pela prefeitura e pelo governo do estado, além da programação da Cúpula dos Povos e da sociedade civil.

Segundo Silvana de Matos, coordenadora da AT, o instrumento será a principal forma de interação da ONU com a sociedade brasileira durante a conferência. “São milhares de agendas e precisávamos integrá-las. Ao mesmo tempo, essa ferramenta vai ser o centro de documentação de todo o evento. As pessoas que estão ligadas às instituições [que vão participar da Rio+20] receberão login e senha e poderão publicar data e horário de seus eventos, além de disponibilizar vídeos e imagens em alta resolução”, explicou.

Silvana acrescentou que o projeto vai ajudar aos profissionais da imprensa na organização da cobertura dos eventos e também ao público em geral, que vai ficar sabendo o que vai acontecer na cidade durante a Rio+20. “O público em geral vai ver o que foi publicado, os eventos que acontecerão, os locais e como chegar a eles. Poderá também assistir a palestras e até fazer perguntas por chats”, enfatizou.

O serviço estará disponível no site
www.agendatotal.org a partir de 8 de junho.

O debate online Rio+20, o Futuro Que Queremos lançado pela ONU servirá para promover o evento no Brasil e torná-lo mais popular. No Rio de Janeiro, por exemplo, enquanto a cidade se prepara para receber a conferência, nas ruas muitos cariocas ainda desconhecem o que será tratado durante a conferência.

A estudante Tatiana Cerqueira, de 17 anos, sabe apenas que não vai ter aula nos dias do evento. “Não estou sabendo de absolutamente nada. Só sei que não vai ter aula, porque os professores já comentaram, mas o que é o evento, eu não sei”, afirmou. O contador Marciele de Souza, de 49 anos, também disse não ter ideia do que se trata. “Não sei nada de Rio+20. Já ouvi falar, mas não sei o que é nem quando vai acontecer”, contou.

A auxiliar de escritório Cirlane de Jesus Santos, de 32 anos, disse ter “um pouco de conhecimento sobre o assunto”, mas não sabe como se envolver ou como participar. “Eu sei que é um projeto que aconteceu há vinte anos e que vai acontecer de novo esse ano e que vem muita gente de vários lugares. Mas não sei como participar ou o que eles vão discutir”, garantiu.

A Rio+20 acontece de 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, e deve reunir milhares de pessoas, entre políticos, membros de organizações não governamentais (ONGs), representantes da sociedade civil e empresários, além dos chefes de Estado e de Governo. De acordo com a ONU, dos seus 193 países-membros, 183 já confirmaram presença.

Crédito de Carbono - MDL

Crédito de Carbono - MDL
A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima.

Assim o mercado de créditos de carbono nasceu em dezembro de 1997 com a assinatura do Protocolo de Kyoto Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que seus signatários países desenvolvidos (chamados também de países do Anexo I), reduzam suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Para tanto, existem algumas alternativas para auxiliá-los ao cumprimento de suas metas, chamadas de mecanismos de flexibilização. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que, caso seja impossível atingir as metas estabelecidas por meio da redução das emissões dos gases, os países poderão comprar créditos de outras nações que possuam projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) nasceu de uma proposta brasileira à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC). Trata-se do comércio de créditos de carbono baseado em projetos de sequestro ou mitigação. O MDL é um instrumento de flexibilização que permite a participação no mercado dos países em desenvolvimento, ou nações sem compromissos de redução, como o Brasil. Os países que não conseguirem atingir suas metas terão liberdade para investir em projetos MDL de países em desenvolvimento. Através dele, países desenvolvidos comprariam créditos de carbono, em tonelada de CO2 equivalente, de países em desenvolvimento responsáveis por tais projetos.

Há uma série de critérios para reconhecimento desses projetos, como estarem alinhados às premissas de desenvolvimento sustentável do país hospedeiro, definidos por uma Autoridade Nacional Designada (AND). No caso do Brasil, tal autoridade é a Comissão Interministerial de Mudança do Clima. Somente após a aprovação pela Comissão, é que o projeto pode ser submetido à ONU para avaliação e registro.

A negociação de contratos futuros de crédito de carbono já ocorre na Bolsa de Chicago e em países como Canadá, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Japão, Holanda, Noruega e Suécia. Em 2005 também entrará em vigor o mercado regional europeu, batizado de "European Union Emission Trading Scheme".

O Brasil deve se beneficiar deste cenário como vendedor de créditos de carbono, e também como alvo de investimentos em projetos engajados com a redução da emissão de gases poluentes, como é o caso do biodiesel. Segundo estimativas do Banco Mundial, o país poderá ter uma participação de 10% no mercado de MDL, equivalente a US$ 1,3 bilhões em 2007.

A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) vão lançar o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), que entrará em funcionamento até o fim de 2005, e funcionará como uma plataforma de negociação dos títulos emitidos por projetos que promovam a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. A criação do MBRE é uma iniciativa que visa profissionalizar a negociação, no mercado de capitais, dos papéis oriundos dos projetos de MDL, trabalhando na elaboração de um banco de projetos MDL no Brasil. Na prática, é mais um mercado de títulos que será operado pela bolsa. Inicialmente, os papéis poderão ser negociados por qualquer investidor que já compra ativos semelhantes no mercado de derivativos.

Portanto, os benefícios gerados pela produção de biodiesel no Brasil podem ser convertidos em vantagens econômicas, pelo acordo estabelecido no Protocolo de Kyoto e nas diretrizes do MDL. O ganho decorrente da redução da emissão de CO2, por queimar um combustível mais limpo, pode ser estimado em cerca de 2,5 toneladas de CO2 por tonelada de biodiesel. No mercado europeu, os créditos de carbono são negociados por volta de US$ 9,25 por tonelada. Portanto, 348 mil toneladas de biodiesel de mamona geram uma economia de 870 mil toneladas de CO2, podendo ser comercializada por US$ 8 milhões.

Outra vantagem que está sendo estudada é a absorção de carbono na atmosfera pela própria plantação de mamona. Uma lavoura de 1 hectare de mamona pode absorver até 8 toneladas de gás carbônico da atmosfera. Como para a substituição de 1% de diesel mineral são necessários 348 mil toneladas de mamona, são ocupados 740 mil hectares (conforme o item III.2). Ou seja, anualmente poderiam ser absorvidas mais 6 milhões de toneladas de carbono pela lavoura de mamona., o que poderia garantir para o Brasil mais US$ 55,5 milhões pela substituição ao diesel mineral. Porém, esse calculo não pode ser considerado, pois não existem garantias de que esse tipo de seqüestro seja comercializável, dado ao curto ciclo de vida da planta de mamona.

O Mercado de Créditos de Carbono e a Agroenergia

Antecedentes


A concentração de CO2 atmosférico aumentou 31% nos últimos 250 anos (figura abaixo), atingindo, provavelmente, o nível mais alto dos últimos 20 milhões de anos. Os valores tendem a aumentar significativamente se as fontes emissoras de gases de efeito estufa não forem controladas, como a queima de combustíveis fósseis e a produção de cimento, responsáveis pela produção de cerca de 75% destes gases. A mudança no uso da terra, como o desmatamento, também tem significativa contribuição (25%).

co2 na atmosfera

O aquecimento global, decorrente da emissão de gases de efeito estufa (GEE) por fontes antrópicas, é algo que tem trazido grande preocupação à sociedade moderna, principalmente dentro de cenários que configuram demanda crescente de energia, em maior parte de natureza não-renovável, decorrente principalmente do crescimento populacional. Mudanças climáticas podem resultar em externalidades negativas de diversa sorte às gerações futuras.

A Figura 18 demonstra como a região entre 30º. e 60º. de latitude norte, onde se localizam os países de Primeiro Mundo, que são os maiores emissores de gases de efeito estufa.

co2 tempo latitude

Panorama atual do MDL


O MDL é o mecanismo de flexibilização que oferece maior risco ao investidor, pelo alto grau de incerteza e pela burocracia que existe até a efetiva aprovação dos projetos pela ONU, além do alto custo de transação envolvido (em torno de US$ 100.000 a 150.000). Vale lembrar que alguns países de Anexo I, como a Islândia e a Austrália, não referendaram o compromisso de redução (com possibilidade, inclusive, de aumentar suas emissões no período de compromisso), e outros, como a Rússia, que têm reduzido substancialmente suas emissões, e que podem lucrar substancialmente com o comércio de permissões (allowances), as quais representam créditos mais seguros e de maior valor comercial.

Estudos económicos baseados em cenários futuros têm sido cada vez mais necessários para uma compreensão de longo prazo. Atualmente, a tonelada de carbono dos projetos de MDL é vendida em torno de US$ 5,00 a 6,00, para projetos que obedeçam todas as premissas do Protocolo de Quioto. Entretanto, outras alternativas de comercialização (iniciativas voluntárias) se apresentam, com regras mais flexíveis, como a CCX (Chicago Climate Exchange - Bolsa do Clima de Chicago), onde os preços para a tonelada são mais baixos (em torno de US$ 0,90). Com a recente ratificação do Protocolo, a expectativa é que estes valores sofram acréscimos ao longo do tempo.

Segundo estimativas do Banco Mundial, os principais compradores de créditos entre janeiro de 2004 e abril de 2005 foram o Japão (21%), a Holanda (16%), o Reino Unido (12%) e o restante da União Europeia (32%). Em termos de oferta de créditos (volume), considerando projetos de MDL e IC, a índia lidera o ranking, com 31%. O Brasil possui 13% do "share", o restante da Ásia (inclusive China) 14% e o restante da América Latina 22%. A participação da índia e do restante da Ásia é expressiva por seus projetos de destruição do HFC23, gás cujo potencial de aquecimento global é 11.700 vezes o do CO2.

Os projetos com ênfase em melhoria de eficiência energética, biomassa, etc, muitas vezes prevêem atividades para um período de 7 de 21 anos, muito embora o primeiro período de compromisso do Protocolo seja de 2008 a 2012. Desta forma, é muito difícil se determinar qual seria o potencial de projetos do mercado de créditos de carbono. Como existe um alto grau de incerteza quanto às negociações para o segundo período, optou-se por fazer uma estimativa apenas dentro do primeiro período para o que seria o potencial de participação anual do Brasil e do agronegócio neste mercado, conforme Tabela 16.

Estimativa do potencial de participação anual do agronegócio brasileiro no mercado de créditos de carbono para o primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto (2008-2012).

Potenial brasileiro crédito de carbono

Existem, atualmente, 23 projetos de MDL oficialmente aprovados em todo o mundo, no âmbito da Convenção. Destes, apenas 2 são brasileiros, ambos de queima de gases em aterros sanitários, portanto, não vinculados ao agronegócio.

Particularidades do MDL


Os projetos, para serem aprovados, devem atender ao pré-requisito da adicionalidade, o que pressupõe que o projeto não seja a alternativa económica mais viável, ou seja, fuja do "business-as-usual". Muitas vezes, os projetos que apresentam argumentos que demonstram que estes só se viabilizam caso recebam o aporte de recursos do MDL, têm sido preferidos.

Assim, além de uma redução líquida de emissões significativa, existem outras exigências para que o projeto seja considerado adicional, como uma classificação preliminar referente à data do início de suas atividades, identificação de alternativas consistentes com a legislação corrente e regulamentação local, análise de investimento, análise de barreiras, análise de práticas comuns e impacto do registro como MDL.

Sob a ótica do desenvolvimento sustentável, no caso do Brasil, a Resolução n° 1 da Comissão Interministerial de Mudança do Clima determina que os projetos a ela submetidos tragam substanciais benefícios ambientais e sociais, garantindo a geração de emprego e renda.

A metodologia a ser utilizada para desenvolvimento, monitoramento e verificação precisa estar previamente avaliada, aprovada e registrada pelo Comité Executivo do MDL. Isto visa garantir que os projetos sejam desenvolvidos obedecendo tal metodologia, reconhecida previamente pelo Painel Metodológico da ONU.

Para tanto, o projeto deve mostrar que muda toda uma realidade, baseado em cenários de tendências caso este não se implante, o que também é chamado de "linha de base". Uma das principais dificuldades existentes é a falta de pesquisas que subsidiem, tecnicamente, tais linhas de base, e que possibilitem a aprovação de metodologias, necessárias ao desenvolvimento dos projetos.

Outra grande limitação é o custo de transação dos projetos, cujo valor mínimo gira em torno de US$ 150 mil. Na tentativa de viabilizar o acesso a proponentes de baixa renda, ou mesmo fomentar projetos de menor volume de RCE (Redução Certificada de Emissões), foi aprovada, no âmbito da Convenção, uma modalidade diferenciada para contemplar projetos de pequena escala, com exigências e metodologias simplificadas, no intuito de reduzir os custos de transação, de forma a incentivar o envolvimento de pequenos empresários, através de arranjos associativistas.

No Brasil, o MDIC, em parceria com a BM&F e subsidiado pela FGV criou o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. A ideia básica é a de organizar o mercado primário, por meio de um banco de projetos, com sistema de registro, armazenamento e classificação dos mesmos. Isto terá implicações interessantes, como a redução dos custos de transação, conferindo maior visibilidade para os investidores, auxiliando inclusive na identificação destes no mercado por parte dos proponentes.

Oportunidades para a agroenergia


Uma das grandes oportunidades para a agroenergia é a geração de energia a partir de resíduos ou co-produtos. Os projetos de co-geração a partir do bagaço da cana, por exemplo, geram créditos e estão sendo implementados. Por ter metodologia já aprovada, espera-se que um grande número de projetos sejam apresentados. Isto abre margem para outras oportunidades, como o aproveitamento de palha de arroz, resíduos da indústria madeireira, entre outros.

Apesar da limitação quanto ao mercado para sequestro de carbono, as atividades florestais podem se beneficiar de créditos pela substituição de fontes de energia fóssil (carvão mineral) por fonte de energia renovável (carvão vegetal) em siderurgias. Outra possibilidade seria o uso dos resíduos de serrarias para geração de energia por biomassa, já que a eficiência do aproveitamento da madeira é de cerca de 50%.

O manejo de dejetos animais, para aproveitamento do gás metano para geração de energia, é uma atividade com grande potencial, especialmente por já existir metodologia aprovada. Alguns projetosjã estão sendo implementados, com destaque para o projeto de granja Becker(MG) e da Sadia, em análise pela Comissão Interministerial, que deverão servir como piloto, beneficiando diretamente os produtores rurais.

Por se apresentar como um programa de governo, que tem uma série de barreiras técnicas e de viabilidade económica a serem transpostas, o biodiesel possui grande potencial, especialmente quando se pensa em substituição de fonte energética. Outro fator positivo são os benefícios sociais, amplamente contemplada neste programa.
Oportunidades indiretas, decorrentes das exigências do Protocolo de Quioto, devem ser também consideradas. A exemplo disso, o Japão, em um esforço para reduzir suas emissões, autorizou a mistura de 3% de álcool em sua gasolina, o que abre um mercado grande às exportações brasileiras de etanol.


Reduções de emissões de GEE


A Figura 19 apresenta, de forma esquemática, o efeito estufa natural, que pode ser acirrado com a emissão desenfreada de GEE.


Efeito Estufa

O uso da biomassa para sequestro de carbono é ponto pacífico, sendo que o IPCC estima que entre 60 e 87 bilhões de toneladas de carbono poderão ser estocadas em florestas, entre 1990 e 2050, equivalendo a 12-15% das emissões por combustíveis fósseis, no mesmo período. Para que a biomassa possa, efetivamente, atender as expectativas de mitigar os impactos dos combustíveis fósseis no ambiente, algumas condições necessitam ser preenchidas, como:
a. Produção sustentável de matéria prima e uso dos recursos energéticos de forma a resultar em uma produção neutra de CO2;
b. Sequestro e fixação do carbono por longos períodos, inclusive após a vida útil do vegetal (ex. produção de móveis de madeira);
c. substituição direta de combustíveis fósseis, como é o caso do etanol e dos biocombustíveis derivados de óleos vegetais.


É sempre importante ter em mente o conceito de gases de efeito estufa (GEE), do qual o CO2 é apenas o paradigma do índice de medição de emissões. Outros gases, como o metano e o anidrido sulfuroso são extremamente perniciosos, enquanto poluidores atmosféricos, constituindo-se em uma das vantagens do uso de biomassa a emissão baixa ou nula destes gases.

Comparando as duas estratégias de redução do impacto das emissões de GEE, o uso energético da biomassa é mais vantajoso que o sequestro e fixação, pois:
a. biocombustfveis e a biomassa energética em geral podem substituir, diretamente, os combustíveis fósseis;
b. há menos incerteza nas medições das contribuições da biomassa energética que no sequestro de carbono;
c. o custo de investimento é menor, pois o sequestro de carbono significa que, de alguma forma, a energia para a sociedade necessitará ser suprida;
d. a redução de emissões pela biomassa energética é definitiva, enquanto as florestas de sequestro, quando utilizadas para fins não permanentes, devolvem o CO2 à atmosfera;
e. os estudos disponíveis demonstram que, no longo prazo, o uso de biomassa energética é mais eficiente no uso da terra que as florestas para sequestro de carbono.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Manifestações pelos direitos dos animais no Brasil

Cresce entre a população brasileira a intolerância a atos de crueldade e crimes contra os animais. A lei não pune devidamente esse tipo de crime, e organizações defensoras dos direitos dos animais no Brasil se manifestaram em conjunto ao redor do país para pressionar por mudanças nesse quadro com uma série de mobilizações pelos direitos dos animais em diversos pontos do país.



Para lutar pelos nossos animais, circulou pela internet um abaixo assinado do movimento. No endereço oficial, ainda é possível encontrar todas as informações sobre as 170 cidades brasileiras que realizaram suas manifestações pelos direitos dos animais no dia 22 de janeiro. São Paulo, Brasília e Curitiba foram algumas capitais onde as manifestações ganharam destaque.
O ato foi apenas o começo de uma série de ações com o objetivo de mudar a lei para penalizar de forma justa no Brasil crimes cometidos contra os animais. Não faz o menor sentido se tornarem cotidianas as notícias de maus tratos a animais e isso precisa ser mudado. E sua colaboração é fundamental. Acesse. Participe!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Declaração Universal dos Direitos Animais.

Gostaríamos de compartilhar novamente com vocês o resumo da Declaração Universal dos Direitos Animais, proclamada pela UNESCO em 1978. Vejam há quanto tempo ela existe e o quanto ainda falta para que ela seja respeitada. É nosso dever moral fazer tudo que estiver a nosso alcance para que as pessoas tomem conhecimento desta declaração e a coloquem em prática!



Preâmbulo:
Considerando que todo o animal possui direitos;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

Proclama-se o seguinte
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º
1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais
3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
Artigo 3º
1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.
Artigo 4º
1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 5º
1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.
Artigo 6º
1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Artigo 7º
Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 8º
1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.
Artigo 9º
Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
Artigo 10º
1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Artigo 11º
Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
Artigo 12º
1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Artigo 13º
1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.
2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.
Artigo 14º
1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

Para as pessoas que se dispõem a ajudar......


Para as pessoas que se dispõem a ajudar com a assinatura e compartilhamento de petições importantes, fizemos uma pequena seleção de casos de crueldade específica contra alguns animais. São centenas, mas hoje gostaríamos de pedir uma força nessas aqui. Podemos contar com a ajuda de vocês? Não vai levar nem 3 minutos. Obrigada!

 http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N18697
http://www.thepetitionsite.com/1/home-surgery-for-onyx/
http://www.thepetitionsite.com/1/harsh-punishment-for-those-who-massacred-dogs-in-Targu-Jiu-Romania/
http://www.thepetitionsite.com/458/justice-for-recovering-addicts-euthanized-kitten/
http://forcechange.com/3281/second-kitten-dies-after-brutal-beating-yet-attacker-remains-free/
http://www.thepetitionsite.com/459/justice-for-the-10-puppies-buried-alive-in-calarasi-romania/
http://www.thepetitionsite.com/457/justice-for-dogs-murdered-on-christmas-day/
http://www.thepetitionsite.com/1/prison-for-wildlife-guard-who-killed-tiger/
https://secure.peta.org/site/Advocacy?cmd=display&page=UserAction&id=3945
http://www.thepetitionsite.com/2/convict-man-who-laughs-after-getting-out-of-car-to-run-cat-over-2nd-time/
http://www.thepetitionsite.com/18/maximum-penalty-for-animal-cruelty-charge-for-dustin-harrell/
http://www.ipetitions.com/petition/savebutters/?utm_medium=social&utm_source=facebook&utm_campaign=button
http://www.thepetitionsite.com/1/investigao-urgente-da-morte-brutal-de-duas-cadelas-em-campo-mouro-pr-e-penalizao-mxima-de-crime-de/
http://www.change.org/petitions/bring-to-justice-torch-gallery-and-katinka-simonse
http://www.causes.com/causes/144462-maximum-penalty-for-the-men-who-hacked-up-peanut-the-puppy
http://www.change.org/petitions/maximum-sentances-for-frank-rich-for-50-counts-of-abuse-on-alaskan-huskies
http://www.causes.com/causes/642390-help-save-the-pitbulls-seized-in-cavite-dog-fighting-raid/invitation?recruiter_id=172197830

Fonte: CADEIA PARA QUEM MALTRATA OS ANIMAIS
Organização não governamental (ONG).

Campanha contra acomercialização de peles..



Aqui estão algumas petições pelo fim da comercialização de peles em vários países. Quem viu o vídeo postado anteriormente tem uma vaga ideia do sofrimento que é imposto a todos esses animais. Isso sem falar das focas, que reúnem um outro volume de petições exclusivas para elas, que postaremos ainda esta semana. Por favor, dediquem 5 minutinhos do tempo de vocês e assinem todas elas. É o mínimo que podemos fazer, não acham? Obrigada!

 http://www.animalsaustralia.org/take_action/get-fur-products-out-of-Australia
http://www.change.org/petitions/say-no-to-sheeps-rabbits-wool-and-fur-for-profit-abhishek-kadyan
https://secure.peta.org/site/Advocacy?cmd=display&page=UserAction&id=3335
http://www.causes.com/causes/241918-say-no-to-cat-and-dog-fur/welcome
https://apps.facebook.com/petitions/1/Help-stop-snakeskin-torture/
http://www.thepetitionsite.com/1/adidas-stop-using-kangaroo-leather/
http://www.thepetitionsite.com/2/tell-adidas-to-stop-using-kangaroo-leather/
http://www.change.org/petitions/adidas-nike-puma-umbro-stop-the-massacre-of-kangaroos-switch-to-synthetics
http://www.change.org/petitions/stop-raccoon-dogs-being-skinned-alive-in-china-for-fake-ugg-boots-suffering-slow-sickening-horrendous-deaths
http://www.thepetitionsite.com/4/stop-china-fillet-skinning-dogs-and-animals-alive-for-their-fur-trade/
http://apps.facebook.com/petitions/3/tell-giorgio-armani-to-stop-using-rabbit-fur/
http://www.thepetitionsite.com/13/stop-the-torture-trade-of-small-wild-domestic-cats-for-the-fur-trade/#next_action
http://www.change.org/petitions/wake-up-people-do-we-really-need-to-continuously-be-a-barbaric-society-and-use-skins-of-animals#
http://www.change.org/petitions/intermix-please-go-fur-free#share
http://www.petitionduweb.com//voirpetition.php?petition=9575
OBS: Depois de assinar na pg seguinte ..validar..e aguardar o email de confirmação
http://www.thepetitionsite.com/1/brazils-shame-worlds-biggest-chinchilla-killer-for-the-fur-trade/
http://www.gopetition.com/petitions/stop-chinas-fur-trade-using-dogs-and-cats/sign.html
http://www.oipa.org/public/fur/petition.php
http://animalsaviors.org/petition.html
http://www.thepetitionsite.com/takeaction/265/446/562/
http://www.change.org/petitions/intermix-please-go-fur-free
http://www.antifursocietyinternational.org/petition.php
http://www.animalaid.org.uk/h/f/ACTIVE/petition/?id=7&campaign=living
http://www.thepetitionsite.com/2/stop-the-dog-and-cat-fur-trade/

Fonte: CADEIA PARA QUEM MALTRATA OS ANIMAIS
Organização não governamental (ONG).

Apreensões de marfim de elefantes batem recorde em 2011. Save Elephants: End International Ivory Trade.


O ano de 2011 teve um número recorde de grandes apreensões de marfim, fato que indica uma intensificação da caça aos elefantes na África, a fim de atender à demanda asiática de presas para uso em joias e ornamentos, de acordo com dados divulgado nesta quinta-feira (29) por uma entidade conservacionista.

A Traffic, parceira do WWF e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) que monitora o tráfico de animais selvagens, informou que houve pelo menos 13 apreensões de cargas superiores a 800 kg de marfim em 2011, o que é mais do que o dobro das seis grandes apreensões de 2010.

“Uma estimativa conservadora do peso do marfim apreendido nas 13 grandes operações de 2011 coloca a cifra em mais de 23 toneladas, o que provavelmente representa cerca de 2.500 elefantes, possivelmente mais”, disse a entidade em nota.
Tom Milliken, diretor do Sistema de Informações sobre o Comércio de Elefantes da Traffic, disse que esse foi o ano com mais apreensões grandes desde que ele iniciou esse trabalho, há mais de duas décadas. Ele afirma que a caça e o comércio ilegais são consequências do surto de investimentos chineses nos setores mineral e energético da África.

“Chegamos a um ponto na história da África em que há mais cidadãos asiáticos no continente do que nunca. Eles têm contatos com o mercado final, e agora estão na fonte, na África”, explicou Milliken. “Isso tudo se soma para um ataque sem precedentes aos elefantes e a outras formas de vida selvagem.”

Contrabando – Milliken disse que parte do marfim comercializado ilegalmente na Ásia pode ter saído de estoques pertencentes a governos africanos, armazenados em decorrência de apreensões anteriores. Mas também há dados que indicam um aumento na matança de elefantes, e que isso parece ser especialmente grave na República Democrática do Congo.
O especialista acrescentou que também há elefantes sendo caçados no Zimbábue, Zâmbia, norte de Moçambique, Tanzânia e Quênia.
Uma proibição global do comércio de marfim foi adotada em 1989, e foi crucial para conter o abate dos elefantes em países como o Quênia. Desde então, eventualmente são autorizados leilões do marfim estocado por governos africanos. Além da China, o outro grande mercado para o marfim é a Tailândia, segundo a Traffic.

Estima-se que haja 400 a 700 mil elefantes vivendo na África. Na África do Sul, há preocupações de que a população desses paquidermes tenha crescido tanto que eles estejam prejudicando o meio ambiente nas reservas naturais.
(Fonte: G1)

Enquanto isto casas de leilões renomadas como a Christie's continuam a comercializar o produto deste CRIME .....
Note-se que o que é recuperado é apenas a ponta do iceberg do total de elefantes mortes, para que suas presas sejam exportadas para a China e a Tailândia, os financiadores da caça ilegal.

ASSINE JÁ: http://www.thepetitionsite.com/takeaction/168/639/035/

Desde 1989 a caça aos elefantes foi proibida internacionalmente.
O governo do Quênia teve expressivo resultado na inibição da caça ilegal.
Já a África do Sul não parece nada empenhada em deter esta chacina, nem a dos rinocerontes que abriga em seu território (que detêm hoje 95% do que restou da população mundial destes animais, hoje estimados em apenas cerca de 1500).
http://www.care2.com/news/member/821831922/3001959
http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2011/12/30/78396-apreensoes-de-marfim-de-elefantes-batem-recorde-em-2011-diz-ong.html

Fonte: CADEIA PARA QUEM MALTRATA OS ANIMAIS
Organização não governamental (ONG).

Save Elephants: End International Ivory Trade
  • Target: European Union
  • Sponsored by: International Fund for Animal Welfare (IFAW)

  • Twenty years ago elephants were being wiped out by poachers. International outcry halted the trade in ivory and elephant herds started to recover. Now, elephants are in crisis once again. The ivory trade continues to flourish and seizures of illegal ivory are skyrocketing. Recently, stockpile sales to Japan and China sent a signal to poachers that it is open season on elephants. The lesson is crystal clear: Any legal ivory trade leads to illegal killing.

    Join the fight to help free elephants from the threat of ivory poaching. Please sign the petition to urge the European Union to protect the world's remaining elephants by opposing any further international trade in ivory.



    Save Elephants: End International Ivory Trade

    Caso do gatinho que foi sacrificado depois de levar um tiro, ao invés de ser tratado:

    EDITORIAL (o que quer dizer que estou expressando o meu ponto de vista pessoal, esclareça-se desde logo). - Caso do gatinho que foi sacrificado depois de levar um tiro, ao invés de ser tratado:
     

    Vocês me desculpem, mas acho que a questão não é a clínica. São os malditos tutores, ou melhor, neste caso,aqueles que se JULGAM DONOS da vida dos animais. Me desculpem pela franqueza, mas neste caso fica difícil definir onde começou e onde acabou o CRIME!
    Nossas leis continuam tratando os animais como "coisas" e "propriedade" de alguém.
     

    Quando eu falo que tenho NOJO do bem-estarismo, poucos compreendem ... Mas isto é consequência exatamente desta "política", que trata os animais como coisas que pertencem aos humanos, a quem se dá o direito de decidir sobre quem deve ou não morrer, quando e de que modo.
    Sou ABOLICIONISTA até a raiz dos cabelos!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Precisamos ser muito cautelosos quando ouvimos a expressão "bem-estar animal". As aparências enganam: esta posição continuam afirmando a superioridade do homem e seu direito de reger os destinos, inclusive de vida ou morte, dos animais.
     

    Cuidado com a petição do Sr. Tripoli, que dá aos veterinários o "direito" de matar, alegando o "bem-estar" animal que, na verdade, é uma forma disfarçada de dar plenos poderes de decisão aos homens e sua fúria assassina!.
    Norah

    Fonte: CADEIA PARA QUEM MALTRATA OS ANIMAIS
    Organização não governamental (ONG).

    Se fosse o seu amigo gatinho ou cachorro, vc escolheria matar ou tratar?? E os cachorros que salvam a vida de pessoas, muitas vezes tomando tiros ou simplesmente se colocando entre o perigo e a pessoa amada, mereceriam tratamento ou morte? Quando uma pessoa leva um tira não socorremos e levamos para o hospital para tentar salvar a sua vida, mesmo que ás vezes isso se mostre inútil? Então PQ seria diferente com os animais? Eles não têm o mesmo direito a vida que nós????????????????


    Não trate seu animal como um vaso quebrado!!!!!!

    Se o vaso quebrou, você tem todo o direito de jogá-lo fora (ou de colá-loi, se ele for "de estimação").
    Um animal NÃO é uma "coisa" nem "propriedade" de ninguém.
    E vou mais além: que tipo de "estimação" alguém tem por um animal quando decide exterminá-lo porque ficará sem uma pata?
    Faríamos isto com uma criança?
    CUIDADO com o especismo e a duplicidade de critérios.
    Embora eu compreenda (e faria comigo mesma) a eutanásia de um moribundo, sofrendo de doença terminal dolorosa, eutanásia não se refere a ASSASSINATO deliberado, de quem não que ter o "trabalho" de cuidar de alguém que tem uma vida extensa pela frente.
    ABOLICIONISMO JÁ: entendam que hoje os piores inimigos dos direitos dos animais estão misturados à Causa.
    Não se trata de defender os "privilégios do homem" __ para que diminuam seu "incômodo" ou sua "culpa" ao matar __ mas de garantir os DIREITOS dos animais.
    Animais são SUJEITOS de DIREITO!
    Vidas são vidas. De IDÊNTICO VALOR.
    E isto vale para TODOS os animais!


    Fonte: CADEIA PARA QUEM MALTRATA OS ANIMAIS
    Organização não governamental (ONG).

    Campeonato "Corporação-Maldição"

    A Amazon Watch está promovendo uma enquete para decidir que corporação tem tido impacto mais NEFASTO sobre o planeta.
    A Vale, aqui do Brasil, é uma das 6 candidatas, "indicada" ao prêmio duvidoso por contribuir expressivamente para a devastação ambiental, pela mineração e construção de hidroelétricas, capazes de afetar de forma profundamente violenta o meio ambiente, as florestas e as vidas de tribos indígenas em todo o mundo. Além do Brasil, suas "obras" tem tido grave repercussão nos nos ecossistemas do Canadá, Moçambique, Angola, Austrália e Colômbia, países nos quais está diretamente associada a violações dos direitos humanos das populações locais. Não se esqueça que ela é um dos "grupos mais fortes" por trás de Belo Monte e afins, responsável pelo genocídio em andamento das tribos do Xingu.
     

    http://amazonwatch.org/news/2012/0112-vale-worst-corporation-in-the-world?utm_source=Amazon+Watch+Newsletter+and+Updates&utm_campaign=39b444ffeb-vale_20120112&utm_medium=email

    Assista o video e deixe o seu voto na enquete corporação-maldição.
    Fonte: CADEIA PARA QUEM MALTRATA OS ANIMAIS
    Organização não governamental (ONG).