sábado, 27 de dezembro de 2008

Metrópoles Sustentáveis



A poluição, o uso irracional dos Recursos Naturais, o gerenciamento ineficiente e o crescimento desordenado; transformam as nossas cidades em locais poluídos, degradados e caóticos.
As cidades de hoje, já consomem uma grande parte dos recursos naturais, de forma a atender a demanda e ao seu próprio funcionamento. Com o passar do tempo, a tendência é piorar, já que se espera um aumento considerável da população e conseqüentemente dos centros urbanos. Um fato alarmante, se considerarmos que, as maiores concentrações populacionais e de poluição, se encontram justamente nos centros urbanos.

Estima-se que, por volta de 2050, 80% da população mundial viverá em áreas urbanas. A população terá alcançado algo em torno de 9,2 bilhões de pessoas, boa parte delas, morando nos países em desenvolvimento. ” (HOW STUFF WORKS BRASIL, http://ciencia.hsw.uol.com.br/fazendas-verticais.htm, 23 de outubro de 2008).

Sendo assim, é imprescindível repensarmos as nossas estruturas urbanas e modelos de produção e consumo. Pois, gerenciar se torna primordial, enquanto que o desperdício se torna ainda mais insustentável.
É necessário encontrar soluções sustentáveis e viáveis em tecnologias e projetos inovadores para transformar nossas metrópoles do futuro em "Ecópoles" - Cidades Sustentáveis. Visando a conservação e o gerenciamento eficiente dos recursos naturais, garantindo um menor impacto ambiental e diminuindo a pegada de carbono.
Tendo em vista uma série de problemas ambientais preocupantes, relacionados às cidades e a urbanização, a cada semana falaremos sobre um problema específico. Começaremos pela problemática do transporte.

Há uma série de problemas ambientais preocupantes, relacionados às cidades, um deles é o transporte. O trânsito constitui um problema realmente grave em diversas capitais do mundo. Trata-se de um intricado sistema de causas e efeitos, gerando uma problemática quase impossível de ser solucionada.
O fenômeno da urbanização acelerada nos países em desenvolvimento assume contornos alarmantes, sobretudo no que diz respeito à capacidade de suporte do planeta. Um dos problemas que tem recebido maior atenção de especialistas e governos refere-se ao tráfego e à crescente motorização das populações urbanizadas. Suas conseqüências sobre a sociedade, a saúde humana e o meio ambiente ocorrem tanto em escalas local, regional e global, com as emissões de poluentes contribuindo para o agravamento das mudanças climáticas no planeta.

Não faltam especialistas para analisar a situação, mas a maioria parece concordar sobre um aspecto: caso não se tome uma providência imediata, o caos irá se instaurar dentro de poucos anos. Algumas tentativas foram feitas no sentido de se resolver a problemática do trânsito, ora de maneira preventiva, ora com paliativos. Todas, porém falharam, em maior ou menor grau, seja do ponto de vista de gerenciamento de tráfego, seja do ponto de vista ambiental. (GUERRA, 2006, p. 305).

A problemática da poluição urbana, proveniente dos meios de transporte se transforma em um dos assuntos mais recorrentes da atualidade. O assunto é constantemente abordado por jornais e revistas, como motivo de muita preocupação, em decorrência das dezenas de doenças respiratórias causadas pela poluição dos veículos, das mudanças climáticas e do aquecimento global relativos ao efeito estufa.

Estima-se que o setor de transportes responda por cerca de 20% dos gases de efeito estufa, embora, em termos globais, as emissões veiculares ainda não tenham um papel preponderante. A preocupação maior se refere aos impactos locais do automóvel, em termos de poluição do ar e sonora, e de desperdício de tempo resultante dos congestionamentos, além dos enormes custos envolvidos em se lidar com o problema da maneira convencional, ou seja, construindo mais vias.

Os problemas ambientais das megacidades transcendem as fronteiras geopolíticas e devem ser enfocados a partir de uma visão sistêmica e global. Neste contexto, o planejamento e a gestão ambientais são fundamentais para garantir o processo em direção ao desenvolvimento urbano sustentável (GUERRA, 2006, p. 306).

Em conseqüência disso, a comunidade científica tem se voltado para pesquisas de combustíveis alternativos e veículos mais eficientes. Estes estudos têm gerado projetos e protótipos, em fase de testes ao redor do mundo. Essas novas tecnologias que estão surgindo, são motivo de esperança na luta para diminuir a emissão dos gases estufa, melhorar a qualidade de vida nas cidades e criar um sistema de transportes urbanos mais eficiente e sustentável.

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